Você tem mais de 40 anos e sente que sua idade virou um obstáculo na hora de procurar emprego? Saiba que isso tem nome: etarismo — o preconceito por idade, que ainda persiste de forma velada no mercado de trabalho brasileiro, mesmo em pleno 2025.
Em um cenário onde empresas pregam diversidade, ESG e inclusão em seus discursos institucionais, a realidade ainda contradiz as boas intenções. Profissionais com 45, 50 ou mais anos enfrentam dificuldades não porque não são competentes, mas porque carregam uma característica que o mercado insiste em desvalorizar: a idade.
O etarismo raramente aparece de forma explícita. Ele se esconde por trás de frases como “buscamos perfis mais dinâmicos” ou “procuramos energia jovem”. O que muitos esquecem — ou ignoram — é que experiência também é energia. E maturidade resolve problemas em silêncio, com equilíbrio e visão de longo prazo.
De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde, o idadismo (ou etarismo) é uma das formas mais comuns de discriminação no mundo, afetando a saúde, o bem-estar e a dignidade das pessoas. No Brasil, o Valor Econômico reforça que o mercado de trabalho ainda exclui ativamente profissionais com mais de 50 anos, mesmo em áreas onde a expertise é essencial.
Mas a mudança começa na forma como esses profissionais se posicionam:
A verdade é que empresas sérias não buscam apenas diplomas recentes. Elas precisam de quem entrega com responsabilidade, domina processos e pensa a longo prazo. E isso não se aprende em um MBA de 18 meses, mas sim em 18 anos de chão de fábrica, escritório ou campo de trabalho.
E você? Já sofreu ou testemunhou o etarismo no trabalho?
Comente, compartilhe e ajude a dar voz a uma luta que ainda precisa ser encarada de frente.

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